"Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação"
Inovadoras natas, mulheres amazônidas criam e lideram redes de apoio e empreendedorismo. Elas transformam recursos locais em produtos que carregam a alma da floresta. Ao unir tecnologia e tradição, provam que progresso é sustentável e tem rosto feminino.
entre cinzas e raízes | raiz amazônica - por DANNOELLY CARDOSO

ENTRE CINZAS E RAÍZES

MATRIZ AMAZÔNICA
Em meio ao cenário de destruição e renascimento, "Entre Cinzas e Raízes" é uma pintura em acrílica e óleo sobre tela, no formato de 40x80cm, que retrata a luta da mulher criativa e empreendedora em uma sociedade devastadora. A obra mergulha em tons quentes de vermelho, laranja e amarelo, evocando o calor sufocante das chamas que consomem, contrastando com semblantes cansados que emergem das cinzas, carregados de dor e resiliência. As texturas marcadas revelam raízes que insistem em sobreviver, simbolizando o ciclo contínuo de destruição e renascimento.
A pintura encontra ressonância na ODS 9 da ONU – Indústria, Inovação e Infraestrutura, que promove o desenvolvimento sustentável por meio da resiliência industrial e inovação criativa. Assim como a obra reflete a luta por reconstruir a partir do que foi devastado, a ODS 9 inspira minha trajetória como mulher empreendedora, conectando arte e sustentabilidade à construção de um futuro mais justo e regenerativo. O vínculo entre a obra e a ODS 9 está na busca por transformar cinzas em bases sólidas para inovação, desafiando o desgaste social e econômico, enquanto fortaleço raízes criativas que sustentam o novo.
"Matriz Amazônica" conecta-se profundamente à ODS 9 da ONU, que promove a construção de infraestrutura resiliente, a industrialização inclusiva e sustentável e a inovação. A obra, em acrílica e óleo sobre tela, medindo 40x80cm, retrata uma mulher cansada, com um olhar que desafia o espectador, exigindo resultados e mudanças.
Essa figura simboliza a força de mulheres empreendedoras e criativas que, como eu, enfrentam a árdua tarefa de inovar em um sistema que privilegia o descartável em detrimento do artesanal e sustentável. Através da arte, traduzo os desafios de construir, tijolo por tijolo, uma infraestrutura cultural e produtiva que respeite tanto o meio ambiente quanto a equidade de gênero.
Os traços e as cores em "Matriz Amazônica" dialogam com o potencial de regeneração e inovação sustentável. A exaustão da mulher na obra é um reflexo de nossa sociedade, que insiste em ignorar o impacto das práticas destrutivas e desvaloriza iniciativas resilientes. Contudo, seu olhar firme e determinado carrega a esperança e a força necessárias para transformar desafios em soluções – uma missão que ecoa diretamente os objetivos da ODS 9 na minha trajetória artística e empreendedora.
Minha arte, como a ODS 9, busca construir pontes: entre o passado e o futuro, entre o humano e o natural, entre o desejo de um mundo melhor e as ações concretas que podem torná-lo possível.